sexta-feira, 10 de abril de 2015

The Good Wife - a mulher reprimida redescobrindo-se

Sou fascinada por filmes e séries envolvendo advogados e tribunais do júri - enfim, casos jurídicos.

Sinto saudades de DAMAGES (Patty Hewes!) e BOSTON LEGAL (Denny Crane!), mas recentemente comecei a ver THE GOOD WIFE e estou amando!

Conseguem fazer uma fusão perfeita entre o "caso do dia" e a vida dos personagens.

A série já está na sexta temporada (iniciou em 2009, há 6 anos), mas encontro-me na terceira, saboreando lentamente.  Visualizei nesse período mais antigo muitos atores e atrizes fazendo pontas, e hoje tendo papéis mais significativos em outras séries.
Foi engraçado encontrar um investigador e um advogado que eram "bonzinhos" nela, atuando em The Following, como psicopatas cruéis.
O mundinho das séries de TV é bem restrito, acabamos topando com os mesmo atores em muitos trabalhos - claro, existem exceções, sempre elas...

Enquanto minhas séries preferidas entram em hiato ou chega a season finale e levam uma eternidade para voltar, sempre acabo descobrindo alguma para a qual não dei a devida atenção e que tinha muito valor.
Esse é o caso de The Good Wife.

A personagem principal é Alicia (Julianna Margulies, em ER como enfermeira e namorada do personagem de George Clooney), mulher do promotor de Justiça de Chicago, Peter Florrick (Chris Noth, o definitivo amor de Carrie, em Sex and the City). Ele é pego num escândalo envolvendo sexo com prostitutas, vai preso e ela retoma a carreira de advogada para sustentar-se e aos 2 filhos.
E nessa mudança de vida, Alicia vai redescobrindo-se e deixando de ser apenas uma "good wife", mas adicionando uma profissional talentosa e uma mulher sensual ao seu perfil, capaz de trabalhar, criar os filhos, apaixonar-se, brigar, perdoar e rever seus posicionamentos.
Ao mesmo tempo, não perde seu idealismo (pelo menos até o ponto em que estou assistindo). Mas acredito que ela vá conservar sua integridade até a series finale.

Destaque especial para Kalinda Sharma (Archie Panjabi), investigadora do escritório de advocacia que faz a defesa dos casos, a Lockhart & Gardner. Há episódios em que ela até supera a personagem central, tal o seu magnetismo e estilo de atuação.
Will Gardner (Josh Charles, um dos alunos de Robin Williams em Sociedade dos Poetas Mortos) e Diane Lockhart (Christine Baranski, muito engraçada como a amiga bebum em Cybill) são os donos da firma. Os juízes, tanto homens como mulheres, constroem um capítulo à parte: excêntricos, arrogantes, distraídos, confusos, arbitrários, corrompíveis, indecisos, enfim, extremamente humanos. E um dos advogados de acusação, Louis Canning (Michael J. Fox, o inesquecível ator da trilogia "De Volta para o Futuro") , utiliza uma doença - discinesia tardia - para ganhar simpatia de júris, juízes e testemunhas, o que torna os casos em que ele atua mais interessantes.


                                           O elenco principal


                                           Kalinda, a super investigadora

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