quarta-feira, 15 de abril de 2015

Bruxas no cinema I

Na infância, nós aprendemos que as bruxas são más e as fadas e as princesas são boazinhas.
Esse é mais um preconceito rançoso do qual deveríamos nos livrar.
Não existem o Bem e o Mal absolutos na realidade: são abstrações que vivem no mundo subjetivo.
Por isso, aplicar tais rótulos a pessoas é limitá-las.
Mas não esqueçamos que toda a regra tem suas exceções.

                                   (Imagem/ZH - 30/05/14) 

Claro que tenho que comentar Malévola: filme sensacional, saí do cinema muito feliz e, literalmente, encantada.
A história convencional foi toda modificada e traz muitas supresas, uma delas, extremamente emocionante.
Fala de transformação, de como o ódio vira amor e vice-versa.
Fala da imperfeição de tudo, mas como através das mudanças, podemos melhorar, crescer e chegar mais perto de criar um mundo perfeito.
Por essa produção, perdôo a Disney de todas as besteiras que fez no passado... :)
Uma das melhores cenas: Aurora, criança, querendo que Malévola a pegasse no colo e ela, enxotando a menina: "Vá, não gosto de crianças!" E aquela criançada que tu adotastes, Angelina? hahahahaha
Que os pequenos assistam, para terem uma noção bem diferente da que tivemos sobre os princípios da maldade e da bondade. Ambos podem ter conotações "positivas" e "negativas".
Malévola é um verdadeiro conto de fadas.
E Angelina Jolie já virou um clássico com a interpretação dessa personagem.


E não posso encerrar sem citar As Bruxas de Eastwick.
Filme baseado no livro de John Updike, The Witches of Eastwick, traz 3 entediadas moradoras de um subúrbio sofrendo uma transformação radical pela convivência com o diabólico e machista Daryl Van Horne (Jack Nicholson, com seu tradicional olhar zombeteiro).
As mulheres "malvadas" são Cher, Susan Sarandon e Michele Pfeiffer. Segundo uma crítica do livro: "Publicada em 1984, a obra é uma sátira à bruxaria, que, transplantada do cenário sombrio da Nova Inglaterra do século XVII, ressurge numa ensolarada cidade contemporânea e serve de ponto de partida para tratar de temas como o desespero pela chegada da meia-idade, a atmosfera asfixiante das cidadezinhas provincianas e os costumes da classe média americana."
Sátira à bruxaria

                                         Olhando a vida passar monótona pela janela...

                                        ... e agindo para ficar com o poder nas mãos.

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