segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Z NATION e a nova geração de zumbis



Caraca, zumbi radioativo com uma pegada vertiginosa! kkkkkkkk
Z NATION colocando as outras séries sobre zumbis no chinelo, bombando em inovação e sempre mantendo aquele humor gaiato que descontrai o terror apocalíptico.
Os mortos-vivos de George A. Romero ficando cada vez mais jurássicos...

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Fortitude - mistérios no freezer



Órfã de séries no momento, saí catando agulha em palheiro e achei uma deslumbrante preciosidade perdida entre as baboseiras que fazem sucesso.
Começa despretensiosa parecendo um suspense de cunho policial e vai crescendo, criando outras opções, como o terror real sem monstros digitalizados, a presença de um serial killer ou apenas a solidão cruel das geleiras manifestando-se nos relacionamentos um tanto doentio dos habitantes de uma localidade situada na região ártica.
Essa é Fortitude, e quanto mais convive-se com a cidade, mais queremos saber dela e das loucuras que acontecem na comunidade que sobrevive aos ataques dos ursos polares, à neve constante, ao frio no corpo e na alma, à doença sem nome.
Com 12 episódios, a série britânica teve estreia simultânea no Reino Unido e nos EUA em janeiro de 2015 pelos canais Sky Atlantic e Pivot. Mais corretamente seria denominá-la minissérie, não sei se haverá uma "segunda temporada", pra mim houve uma finalização satisfatória, às vezes continuam uma trama e acabam estragando tudo, viajando na maionese.
O que esconde-se no gelo eterno dos polos? Não temos a menor ideia, nem sabemos exatamente o que os grupos de pesquisadores que vão a essas regiões perdidas e geladas descobrem e, possivelmente, nos ocultam.
Tenho receio de que, em breve, com o aumento do degelo nas calotas polares, muitos horrores venham à tona, de épocas em que a raça humana ainda não existia. E nosso contato com eles pode significar nossa extinção.
Detalhe: basta uma série ter montanhas e picos nevados para os críticos fazerem comparações com Twin Peaks, isso também aconteceu com Wayward Pines! Ambas têm um frágil vínculo com a badalada criação de David Lynch, apenas a paisagem gélida e a solidão de localidades situadas em lugares elevados e com uma população reduzida, o que acaba por criar uma estranha e estreita relação entre os moradores.
Se fosse comparar com alguma série ou filme já realizado, optaria por Arquivo X, com certeza - Mulder e Scully ficariam bem confortáveis nessa trama!


quinta-feira, 23 de julho de 2015

terça-feira, 21 de julho de 2015

True Detective - T2/E4


TRUE DETECTIVE, segunda temporada, acabei de assistir ao quarto episódio e, se a história até aqui parecia um tanto truncada, os "detetives de verdade" mostraram a sua cara!
Vários amigos me falaram que estavam achando a temporada chata, mas acho que a questão maior é que não dá pra ficar comparando esta com a antecessora. A primeira foi especial por ser inovadora, e a segunda tem outra pegada, mais crua ainda, mas podemos ver onde elas se tocam, embora andem na maior parte do tempo em linhas paralelas.
Depois daquele surreal tiroteio, cria-se uma reviravolta que vem mostrar a qualidade desta série. Não duvidei dela, mesmo não suportando a cara do Colin Farrell, porém confiante no talento do Nic Pizzolatto.
Agora só vai, revelando tudo que estava debaixo dos panos.
A cena com a detetive Bezzerides compartilhando sentimentos na reunião dos policiais acusados de assédio sexual é sensacional, pra mim, já virou cult, no mesmo nível de Sally interpretando um orgasmo para Harry na lancheria.
Mulheres despudoradas, sua "ousadia" me faz bem.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

The Terminator - ainda há caldo nessa fruta?


The Terminator (Exterminador do Futuro) foi um filme produzido em 1984, onde Arnold Schwarzenegger era um cyborg (The Terminator/T-8000) vindo do futuro para matar Sarah Connor (Linda Hamilton), já que ela seria a mãe de John Connor, o rebelde que fazia oposição ao domínio das máquinas.
Foi uma história sedutora e o filme ganhou uma legião de fãs.
Aí, os produtores resolveram ganhar mais dinheiro ainda fazendo sequências. Então tivemos Terminator 2: Judgement Day, Terminator 3: Rise of the Machines, Terminator Salvation e, atualmente, Terminator: Genesis.
Sinteticamente, digo que o primeiro filme arrombou a festa e os demais tentaram explicar tudo e criar uma verossimilhança nas viagens temporais e assistimos porque fazemos parte daquela citada legião de fãs.
Agora, vendo Terminator:Genesis, concluo que é uma salada de frutas, onde tentam manter a mitologia criada após o primeiro filme e nós gostamos, por que tem o Arnold ainda durão e não obsoleto e a lindona de Game of Thrones (Emilia Clarke), aqui não comandando dragões, mas armas sofisticadas e chamando Schwarzenegger de Papi. Tem também Jai Courtney (Divergente) vivendo Kyle Reese, o pai de John, bombando naquela cruza de gostoso com fofo.
Resumo da ópera: se você é fã da trama, vai ficar com um sorrisinho besta na cara e curtindo tudo.
Caso, contrário vai ter muita coisa pra criticar.
Decida de que lado está!


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Byzantium - vampirismo singular


Melhor filme sobre vampiros que vi até agora - e olha que assisto a esse tipo de filme desde criança!
Realizado em 2012 e dirigido por Neil Jordan, conta a história de duas vampiras que estão juntas há dois séculos, fugindo de uma sociedade secreta machista e guardando segredo sobre o passado que as transformou em seres imortais.
Saiorse Ronan (de Um Olhar do Paraíso) escreve todos os dias a sua trágica história, depois rasga as folhas de papel e descarta-as. Quem acreditaria nas palavras que ela joga ao vento?
Fotografia belíssima, enredo singular, ótimos atores dirigidos com muita sensibilidade. Detalhe: elas não possuem caninos salientes, marca registrada dos sugadores de sangue.
Fome de Viver era meu filme vampiresco preferido, Byzantium tomou esse lugar, com todos os louros e aplausos!


segunda-feira, 6 de julho de 2015

My Mad Fat Diary - não é fácil ser adolescente


My Mad Fat Diary é um drama/comédia britânico, baseado em My Fat, Mad Teenage Diary, diários escritos por Rae Earl.
Uma adolescente de 16 anos com excesso de peso (Sharon Rooney como Rachel 'Rae' Earl), que passou quatro meses em um hospital psiquiátrico para tratar depressão e baixa estima que a levavam a agredir-se, retorna para a vida "normal" - um mundo onde não sente-se à vontade - e tenta esconder seus problemas, para conquistar amigos.
Ela passa por uma constante e diária luta para manter sua sanidade mental, contando com a ajuda de seu terapeuta (Ian Hart como Dr. Kester).
Obviamente, é uma série com temática juvenil, mas o tema é interessante para adultos também, pois trata-se de uma questão universal.



Infelizmente, é a terceira e última temporada, além de ter apenas 3 episódios.

My Mad Fat Diary/Terceira temporada


sábado, 4 de julho de 2015

Orange is The New Black - Terceira Temporada

Sensacional o último episódio da terceira temporada de Orange is The New Black!
A série só tem evoluído e me deixou morrendo de curiosidade pra saber como vai ser o futuro das personagens... agora, resta esperar.

Enquanto isso, dá pra curtir o ensaio fotográfico que a revista Elle fez com as atrizes no ano passado, trocando os uniformes cor de laranja por roupas sensuais, enchendo-as de glamour.




sexta-feira, 3 de julho de 2015

Humans, quase humanos



Blade Runner é um filme clássico, baseado num conto de Phillip K. Dick, que enfocou a existência de robôs tão perfeitos a ponto de serem confundidos com humanos originais.
Humans, a série, lembra isso quando trata da criação dos Synth - robôs de alta tecnologia, capazes de executar todas as funções necessárias para auxiliar seus usuários humanos, sendo até mais eficientes do que estes em algumas delas.
Com aparência extremamente fiel ao modelo que copiam, podem ser confundidos, a não ser por alguns detalhes funcionais. Mas isto tende a acabar, porque alguns deles foram modificados, não obedecem mais as regras fundamentais e querem libertar-se da escravidão.
A produção da série é uma parceria anglo/americana, e inspira-se na sueca Real Humans (Äkta Människor). Gostaria muito de assisti-la, mas só encontrei-a dublada, e não suporto dublagens.


A questão a ser analisada, como em Blade Runner, é se o Homem conseguiu criar uma cópia sua tão perfeita que também anseia por liberdade, igualdade, enfim, ter sentimentos e poder manifestá-los.
Pode uma máquina transformar-se em um ser orgânico?
Do Androids Dream of Electric Sheep?


quarta-feira, 24 de junho de 2015

True Detective Parte 2 - outra história, mesma competência




True Detective está de volta.
Uma segunda temporada diferente na íntegra de sua antecessora: nova história, novos personagens, novo elenco.
Gostei imensamente da primeira, que abriu caminho para esta trama policial diferenciada, real e crua.
Mas apesar disso, não senti saudades dela, já que esse primeiro episódio foi fantástico, ofereceu tudo que a série promete.
Confiram, é cinema feito pela televisão.
Quem acha que as séries de tv são novelinhas globalizadas para entreter descerebrados, engana-se.
É um veículo cultural que não para de crescer, transformando-se rapidamente e com qualidade.

                                    Matéria publicada na Veja/junho 2015

segunda-feira, 22 de junho de 2015

When the moon, is in the seventh house...


Tropecei por acaso nesta série e gostei, de cara, do título - Aquarius - da época em que ela acontece - anos 60 - e da participação central do eterno "Mulder" David Duchovny como um policial, ainda carregando um pouco das caras e bocas de seu personagem em Californication.
Há poucos dias, contei que tinha ficado feliz em encontrar uma série com um agente da lei durão - Bosch - e acabei encontrando outra, apesar de que o detetive Sam Hodiak não é nada ético como Harry Bosch.
O fio central da narrativa investiga as atividades de Charles Mason e seu grupo de seguidores, desde o sequestro (ou sedução) de uma pobre menina rica em 1967 até o conhecido assassinato de Sharon Tate e amigos em sua mansão, em 1969.
Estão previstas 6 temporadas, sendo que a primeira já está acessível, com 13 episódios, e se a série conseguir mesmo cumprir esse calendário, "a trama poderá sofrer um salto no tempo, levando os personagens para o ano de 1983, quando Manson começou a dar entrevistas, contando seu lado da história."
No início dos episódios, lemos o seguinte: "Inspirada em parte por eventos históricos, contém personagens, lugares e circunstâncias fictícias". A recriação desse momento revolucionário e que alterou profundamente o curso dos acontecimentos está presente nas cenas que abordam a Guerra do Vietnã, a rebelião dos jovens nas ruas em confronto com as autoridades, as comunidades hippies, o uso abusivo e experimental de drogas, o questionamento da burguesia representada pelos adultos e o poder do dinheiro, a luta dos negros por igualdade de direitos e condições (Panteras Negras), enfim, um clima explosivo de mudanças.
A violência policial era marcante na época, e os tiras durões existiam como regra, o cidadão podia ser preso sem saber dos seus direitos (ainda temos muito disso agora...). Inclusive há um clima de piada sobre a leitura destes direitos na hora em que são efetuadas as prisões, os policiais não sabiam o texto de cor e levavam um papel com ele no bolso. Sam Hodiak é esse profissional sem escrúpulos, violento, durão, mas também inteligente, esperto, afetuoso e sedutor, conhecido nas delegacia por ser o sujeito que faz acontecer, enfim, resolve os casos e pega os bandidos, do que reclamar?
Outro policial, a antítese de Hodiak, é seu parceiro Brian Shafe (Grey Damon), que trabalha disfarçado num caso da Narcóticos, mas acaba envolvendo-se com a investigação sobre Mason, na Homicídios. Os dois juntos são o mestre e o aprendiz, mas ambos vivem esse papeis de forma alternada. Quem está ensinando a quem? O policial rebelde, contestador ou o policial raçudo, violento? Os dois podem estar simbolizando a mudança que ocorria no mundo naqueles anos, os lados opostos que debatiam-se, um tentando manter o poder à força e outro buscando assumi-lo pela paz.
Já sabemos quem saiu vencendo...


quinta-feira, 18 de junho de 2015

The Whispers: um conto de Ray Bradbury

The Illustrated Man (que recebeu a tradução de Uma Sombra Passou por aqui no Brasil) é um livro de FC escrito por Ray Bradbury.
Nele estão contidos 18 contos, cada um deles inspirado em uma das tatuagens que cobrem o corpo do "homem ilustrado".
Segundo ele, foram feitas por uma mulher do futuro, e sua rotina é sair vagando pelo mundo, de cidade em cidade. Quando alguém fixa o olhar numa destas figuras, elas tornam-se animadas, e a história começa.


O livro foi adaptado para o cinema em 1969, com Rod Steiger e Claire Bloom nos papéis principais.


Recentemente foi criada uma série, The Whispers, que baseia-se em um dos contos de The Illustrated Man - Zero Hour, onde alienígenas manipulam a inocência das crianças para invadir a Terra, usando como subterfúgio um "amigo imaginário". Porém, esta história já foi vista na televisão, na série chamada The Ray Bradbury Theatre, onde várias de suas short stories foram transformados em tele filmes, de 1985 a 1992.


The Whispers, naturalmente, irá expandir o conto em inúmeros episódios e temporadas e espera-se que mantenha a essência da escrita deste sensacional escritor de ficção científica.






quarta-feira, 17 de junho de 2015

Bem-vindos a Wayward Pines


O cenário de Wayward Pines pode lembrar Twin Peaks, mas a semelhança fica só aí.
O enredo tem cara de Lost: os mistérios, segredos e joguinhos que te deixam pensando se aquela é a realidade, ou uma dimensão paralela, ou os personagens estão mortos, ou eu estou morta e não percebi?
Mas depois de assistir ao quinto episódio, respirei aliviada: o mistério começa a ser desvendado aos poucos, resta saber se a revelação é verdadeira ou se todo mundo está sendo enganado.
Inspirada nos livros com o mesmo título, de Blake Crouch (já corri pra comprar o primeiro volume) tem M. Night Shyamalan na produção executiva, que também dirigiu o piloto.
Matt Dilon, agente do Serviço Secreto, sai em busca de dois parceiros desaparecidos, envolve-se em um acidente de carro e acorda num hospital de Wayward Pines, cidadezinha prá lá de esquisita.
A partir disso, começa o jogo, façam suas apostas!



Bosch, o tira durão


A produção de Bosch, pelo site de streaming Amazon, trouxe de volta a série policial de raiz, o tira durão e competente, mas que tem no fundo, um coração bobo e maleável - lembra um pouco Clint Eastwood.
Titus Welliver já fez dezenas de participações secundárias e agora como personagem principal, saiu-se bem, convenceu.
Baseada em 19 livros de sucesso publicados entre 1992 e 2014, escritos por Michael Connelly, a série apresentou sua primeira temporada com 10 episódios e já foi renovada.
Harry Bosch é um detetive da Homicídios de Los Angeles, sofre um processo por ter atirado fatalmente em um suspeito e o primeiro caso que acompanhamos com ele inicia-se com a descoberta de vários ossos de um adolescente, supostamente eliminado por um serial killer.
Nada muito sensacional, mas a história é narrada de forma enxuta, inteligente e dando vida a todos os personagens, mesmo aqueles considerados menos importantes, ou seja, existe uma estrela, mas ela não brilha sozinha.
Há diálogos bem humorados também, isso costuma logo me conquistar. Estava sentindo falta de uma investigação policial liderada por um detetive marrento.

Detalhe: quem assistir ao piloto, vai notar que a promotoria do julgamento de Bosch é representada pela advogada Sunny Chandler (Amy Price-Francis). No segundo episódio, ela desaparece, dando lugar a Mimi Rogers, sem nenhum tipo de explicação.
Outra difeença: no piloto, Bosch fuma como uma chaminé, quase não há cenas em que ele não esteja com um cigarro na mão ou entre os lábios. No segundo episódio, ele quase não fuma, demonstra estar tentando parar, chega a acender um e logo apagá-lo e também vira filão.



Explicado o mistério da "troca de advogadas"!
Existe um piloto feito em fevereiro de 2014 com a Amy Price-Francis e um primeiro episódio de 2015, igual, mesmo nome, mas regravado, com a Mimi Rogers.

Ficou assim, então:


                                           Piloto produzido em 2014



                                       Primeiro episódio, regravação do piloto acima

De qualquer forma, não encontrei o motivo da troca, mas como muito tempo transcorreu entre o piloto e a estreia, muita coisa pode ter rolado.
Particularmente, gostei mais da primeira advogada de acusação, mais malévola!

Curiosidade
O nome do personagem é Hieronymus Bosch, em homenagem ao famoso artista holandês que viveu no século 15, as pinturas dele são surreais, vale a pena conhecer. Depois, o policial foi apelidado de Harry, e acabou conhecido como Harry Bosch.

          
                   O Jardim das Delicias (Museu do Prado, Madrid), pintado por Hieronymus Bosch

sexta-feira, 12 de junho de 2015

IZombie - dos quadrinhos pra TV


IZombie - primeira temporada, 13 episódios.
Vi uma parte do piloto e não gostei muito, coloquei no freezer (acho que estava azeda - eu, e não a série).
Há 2 dias resolvi dar uma segunda chance, e me apaixonei, vi toda a temporada e rindo muito, com todos os personagens, inclusive os vilões! Trata-se de uma história diferente sobre zumbis: a heroína trabalha como legista num necrotério para ter acesso aos cérebros que necessita para manter-se passiva e quando os come, assume algumas características dos falecidos, além de ter visões que ajudam a esclarecer crimes junto à polícia local.
É uma adaptação de quadrinhos, e possivelmente por isso tenha esse clima leve, engraçado e ágil dos gibis, mesmo sendo um drama sombrio. Há muitas citações nos diálogos, que são inteligentes e, geralmente, hilários.

domingo, 31 de maio de 2015

Secrets and Lies envolventes


SECRETS AND LIES, vi sem muita motivação, sem nenhum tipo de influência, já que não havia lido nada com antecedência sobre a série.
Não gostei muito do primeiro episódio, principalmente pela presença do ator canastrão Ryan Phillippe, fazendo o personagem principal. Mas sou fã da atriz Juliette Lewis, que interpreta a detetive que investiga o assassinato de um guri de 5 anos.
Assim, prossegui e fui sendo conquistada pela história e suas reviravoltas constantes, onde os podres vão saindo da escuridão - os da família no foco central, bem como os dos vizinhos do condomínio, situado numa enorme área com floresta e lago.
Demorei a identificar o assassino, e quando ele foi, finalmente, descoberto, me surpreendi!
São 10 episódios, a próxima temporada terá apenas a Juliette ainda como detetive, contratarão outro elenco, e um novo caso vai ser investigado. A série é baseada no original australiano, que tem o mesmo nome.
Essa moda de séries com poucos episódios e com a trama finalizada rapidamente me agrada, nem sempre estou com disposição para seguir enredos intermináveis, a não ser que me conquistem com muito talento e inteligência. Ou seja, me fisguem... :)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Fantaspoa 2015 - 11ª edição



FANTASPOA 2015, 11ª EDIÇÃO: Agora à noite, fui assistir com a filha a dois clássicos do horror, baseados em histórias de H. P. Lovecraft: Re-Animator: A Hora dos Mortos Vivos (1985) e Do Além (1986).
Pra mim, foi revisão; pra ela, novidade.
Jeffrey Combs e Barbara Crampton, assíduos intérpretes do gênero, atuam em ambos os filmes. Dennis Paoli, que roteirizou as duas produções, estava presente e conversou com o público; divertido, muito animado, inteligente. Ele vai ministrar um workshop de desenvolvimento de roteiros de horror nesse final de semana, totalmente em inglês, então só inscrevam-se caso dominem bem essa língua.

Os ingressos possuem preço único (8 reais).

Maiores informações sobre palestras, cursos e exibições de filmes em:
Fantaspoa 2015

The Conjuring: o casal de paranormais Warren


The Conjuring (Invocação do Mal) também é um filme excelente sobre o tema poltergeist/possessão, lembrei dele já que comentei ontem a minissérie The Enfield Haunting.
Estrelado por Vera Farmiga e Patrick Wilson, a produção centra-se em dois investigadores paranormais famosos (Ed e Lorraine Warren), contratados para investigar fenômenos sobrenaturais que perturbavam a família Perron, quando mudaram-se para uma fazenda na pequena e isolada cidade de Harrisville.
E está sendo anunciado que terá uma continuação, The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist, justamente o caso abordado pela citada minissérie.

The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist


                                   
                                            Ed e Lorraine Warren, em dois momentos


                
                   Vera Farmiga e Patrick Wilson interpretando o casal de paranormais Warren


 
                              Lorraine Warren e Vera Farmiga - realidade e ficção 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Believe, this house is haunted!


Minissérie bacana, "The Enfield Haunting", com 3 episódios apenas, sobre um dos mais famosos e bem documentados casos de poltergeist, baseada no livro de Guy Lyon Playfair, This House is Haunted: The True Story of a Poltergeist, que trata da investigação em torno de misteriosos eventos que ocorreram em uma residência no bairro de Enfield, em Londres, em 1977.
E ainda uma boa oportunidade para rever o "Mr. Darcy" Matthew Macfadyen, fazendo o papel do escritor, a princípio um incrédulo investigador.
E como bônus supremo, é uma produção inglesa!

The Enfield Haunting


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Scully e Mulder rides again


Minhas preces foram ouvidas, ressucitaram Arquivo X!

"O Canal Fox divulgou a data de estreia do retorno de ‘Arquivo X‘ nas telinhas norte-americanas. Dana Scully (Gillian Anderson) e Fox Mulder (David Duchovny) voltarão a desvendar o sobrenatural a partir do dia 24 de janeiro.
Os seis episódios da minissérie de ‘Arquivo X’ começam a ser filmados na metade do ano, em Vancouver (Canadá). A volta da série terá uma mistura de mitologia e episódios independentes, com o “monstro da semana”.
Chris Carter, o criador da série, também teve seu retorno garantido. Além de escrever os roteiros, Carter servirá como produtor executivo.
Mitch Pileggi (Walter Skinner) e William B. Davis (Canceroso) também retornam. Pileggi reprisará o papel de diretor assistente do FBI severo, mas leal aos agentes Fox Mulder (Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson). Skinner apareceu em 81 dos mais de 200 episódios da série original.
Os agentes John Doggett (Robert Patrick) e Monica Reyes (Annabeth Gish), introduzidos na oitava temporada, também estão previstos para voltar."
(Informações do site Cine POP)

Adeus, CSI!


Agora é oficial: CSI, a série, foi cancelada!
A boa notícia é que o encerramento vai acontecer com um filme de TV de duas horas em 24 de setembro, com a presença de William Petersen e Marg Helgenberger. Pena que mataram o Warrick Brown, mas poderiam mostrar flashbacks com ele.
É triste, mas talvez invistam em longas, existem fãs aos montes para ir aos cinemas.
Afinal, Arquivo X não acabou de ser ressucitada como minissérie?

Confirmado o cancelamento de CSI

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Little Boxes/Weeds

Aí vai a música tema de Weeds (Little Boxes) interpretada por uma das minhas bandas preferidas: Walk off the Earth!
Weeds já é um clássico, série criada por Jenji Kohan (também autora de Orange is The New Black), teve 8 temporadas de fino humor e drama real.
Little Boxes foi tocada e cantada por mais de 20 artistas diferentes durante a segunda e a terceira temporadas, sendo alguns deles: Elvis Costello, Death Cab For Cutie, Regina Spektor, The Shins, Rise Against e Linkin Park.
Mary Louise Parker, divônica, sensual, mãe e mulher, empresária, doida e sobrevivente como Nanci Botwin, salve!


segunda-feira, 4 de maio de 2015

A "assassina" do machado - uma realidade que virou lenda

                        Lizzie Borden e os crimes que supostamente teria cometido 

Em 1892, Lizzie Borden foi acusada de matar sua madrasta e seu pai com inúmeros golpes de machado.
Julgada, foi considerada inocente.
Mas esse veredicto não impediu que a população continuasse pensando que ela fosse culpada.
Isolaram Lizzie, tratando-a com desprezo, apesar dela ter ficado até o fim de seus dias na cidadezinha de Fall River, em Massachusetts - local onde tudo ocorreu.
Ninguém mais foi acusado e até hoje os autores dos crimes não foram encontrados.
A realidade virou folclore e canções, livros e filmes foram produzidos sobre os fatos.

The Legend of Lizzie Borden , filme produzido pela ABC em 1975. Lizzie foi interpretada por Elizabeth Montgomery (a popular bruxinha Samantha de A Feiticeira).
Curiosidade: Rhonda McClure, uma genealogista que comprovou haver uma conexão entre Montgomery-Borden. como primas distantes, disse: "Penso como Elisabeth teria se sentido caso soubesse que estava interpretando sua própria prima".



Lizzie Borden Took an Ax, filme de televisão que estreou no Lifetime (canal a cabo que apresenta programação voltada para mulheres ou apresenta mulheres em papéis principais) em 25 de Janeiro de 2014, trazendo Christina Ricci no papel-título, o primeiro após um longo tempo sem nos brindar com sua presença nas telas.



Lizzie Borden Took an Ax Online


The Lizzie Borden Chronicles, minissérie que estreou em 05 de abril de 2015, também produzida pelo Lifetime, com a extensão de 8 episódios, dos quais já assisti a quatro e considerei excelentes.
Com Christina Ricci novamente fazendo o papel de Lizzie, apresenta um relato fictício dela após o julgamento, apoiado em fatos reais. A irmã mais velha, Emma Lenora Borden, é interpretada pela atriz Clea DuVall, tanto no filme de 2014 como nesta minissérie.

The Lizzie Borden Chronicles Online

Fatos e atualizações sobre Lizzie Borden e a tragédia que marcou sua vida


sábado, 2 de maio de 2015

O Predestinado - filme pra quem entende o paradoxo temporal




Baita filme sobre o paradoxo temporal, talvez muitos não o entendam e por isso achem o filme ruim ou entediante.
Pra mim, foi mega interessante e criativo, moderno apesar de ter sido inspirado num conto escrito em 1959. Ficção científica de primeira e a atriz, que é iniciante, fantástica, atuação perfeita (Sarah Snook).
Quem curte FC, precisa assisti-lo!

Um resumo bem simples que não dá spoiler: "Um agente temporal (Ethan Hawke) encara sua última missão após anos de viagens no tempo caçando criminosos e executando a lei. O desafio final será finalmente capturar seu inimigo mais desafiador, o homem que há muito o intriga e ludibria."

Esse é o texto completo que está escrito na parede do hospital, quando ele acorda depois da explosão:

O Predestinado/assistir online

Alícia no País das Mentiras


Acabei de assistir às 6 temporadas de The Good Wife e ficar mais enojada ainda com os bastidores da política.
Podem dizer que é uma obra de ficção, mas só quem for muito alienado não irá perceber que a trama retrata o que acontece na realidade. Por isso, a série tornou-se uma das minhas preferidas, ao lado de House of Cards, outra que mostra o que ocorre por trás das máscaras.
Será que para vivermos em sociedade precisamos ser tão hipócritas?
Em um dos últimos episódios da sexta temporada, e-mails de um escritório de advocacia são raqueados e expostos publicamente. Assim, todos ficam sabendo o que realmente todos pensam e dizem na intimidade, o que acaba causando um clima pesado e violento dentro do ambiente de trabalho, e revelando segredos e mentiras.
Alguns conflitos até acabaram sendo resolvidos, mas fiquei pensando que criamos um sistema de vida em que dispensamos a confiança e a honestidade.
Difícil tentar sair dele e não acabar pisoteada, magoada e isolada.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Bruxas no cinema I

Na infância, nós aprendemos que as bruxas são más e as fadas e as princesas são boazinhas.
Esse é mais um preconceito rançoso do qual deveríamos nos livrar.
Não existem o Bem e o Mal absolutos na realidade: são abstrações que vivem no mundo subjetivo.
Por isso, aplicar tais rótulos a pessoas é limitá-las.
Mas não esqueçamos que toda a regra tem suas exceções.

                                   (Imagem/ZH - 30/05/14) 

Claro que tenho que comentar Malévola: filme sensacional, saí do cinema muito feliz e, literalmente, encantada.
A história convencional foi toda modificada e traz muitas supresas, uma delas, extremamente emocionante.
Fala de transformação, de como o ódio vira amor e vice-versa.
Fala da imperfeição de tudo, mas como através das mudanças, podemos melhorar, crescer e chegar mais perto de criar um mundo perfeito.
Por essa produção, perdôo a Disney de todas as besteiras que fez no passado... :)
Uma das melhores cenas: Aurora, criança, querendo que Malévola a pegasse no colo e ela, enxotando a menina: "Vá, não gosto de crianças!" E aquela criançada que tu adotastes, Angelina? hahahahaha
Que os pequenos assistam, para terem uma noção bem diferente da que tivemos sobre os princípios da maldade e da bondade. Ambos podem ter conotações "positivas" e "negativas".
Malévola é um verdadeiro conto de fadas.
E Angelina Jolie já virou um clássico com a interpretação dessa personagem.


E não posso encerrar sem citar As Bruxas de Eastwick.
Filme baseado no livro de John Updike, The Witches of Eastwick, traz 3 entediadas moradoras de um subúrbio sofrendo uma transformação radical pela convivência com o diabólico e machista Daryl Van Horne (Jack Nicholson, com seu tradicional olhar zombeteiro).
As mulheres "malvadas" são Cher, Susan Sarandon e Michele Pfeiffer. Segundo uma crítica do livro: "Publicada em 1984, a obra é uma sátira à bruxaria, que, transplantada do cenário sombrio da Nova Inglaterra do século XVII, ressurge numa ensolarada cidade contemporânea e serve de ponto de partida para tratar de temas como o desespero pela chegada da meia-idade, a atmosfera asfixiante das cidadezinhas provincianas e os costumes da classe média americana."
Sátira à bruxaria

                                         Olhando a vida passar monótona pela janela...

                                        ... e agindo para ficar com o poder nas mãos.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Kirk Douglas e a passagem do Tempo


Kirk, ontem.



                                                             Kirk, hoje.



Qual tu preferes?


The Good Wife - a mulher reprimida redescobrindo-se

Sou fascinada por filmes e séries envolvendo advogados e tribunais do júri - enfim, casos jurídicos.

Sinto saudades de DAMAGES (Patty Hewes!) e BOSTON LEGAL (Denny Crane!), mas recentemente comecei a ver THE GOOD WIFE e estou amando!

Conseguem fazer uma fusão perfeita entre o "caso do dia" e a vida dos personagens.

A série já está na sexta temporada (iniciou em 2009, há 6 anos), mas encontro-me na terceira, saboreando lentamente.  Visualizei nesse período mais antigo muitos atores e atrizes fazendo pontas, e hoje tendo papéis mais significativos em outras séries.
Foi engraçado encontrar um investigador e um advogado que eram "bonzinhos" nela, atuando em The Following, como psicopatas cruéis.
O mundinho das séries de TV é bem restrito, acabamos topando com os mesmo atores em muitos trabalhos - claro, existem exceções, sempre elas...

Enquanto minhas séries preferidas entram em hiato ou chega a season finale e levam uma eternidade para voltar, sempre acabo descobrindo alguma para a qual não dei a devida atenção e que tinha muito valor.
Esse é o caso de The Good Wife.

A personagem principal é Alicia (Julianna Margulies, em ER como enfermeira e namorada do personagem de George Clooney), mulher do promotor de Justiça de Chicago, Peter Florrick (Chris Noth, o definitivo amor de Carrie, em Sex and the City). Ele é pego num escândalo envolvendo sexo com prostitutas, vai preso e ela retoma a carreira de advogada para sustentar-se e aos 2 filhos.
E nessa mudança de vida, Alicia vai redescobrindo-se e deixando de ser apenas uma "good wife", mas adicionando uma profissional talentosa e uma mulher sensual ao seu perfil, capaz de trabalhar, criar os filhos, apaixonar-se, brigar, perdoar e rever seus posicionamentos.
Ao mesmo tempo, não perde seu idealismo (pelo menos até o ponto em que estou assistindo). Mas acredito que ela vá conservar sua integridade até a series finale.

Destaque especial para Kalinda Sharma (Archie Panjabi), investigadora do escritório de advocacia que faz a defesa dos casos, a Lockhart & Gardner. Há episódios em que ela até supera a personagem central, tal o seu magnetismo e estilo de atuação.
Will Gardner (Josh Charles, um dos alunos de Robin Williams em Sociedade dos Poetas Mortos) e Diane Lockhart (Christine Baranski, muito engraçada como a amiga bebum em Cybill) são os donos da firma. Os juízes, tanto homens como mulheres, constroem um capítulo à parte: excêntricos, arrogantes, distraídos, confusos, arbitrários, corrompíveis, indecisos, enfim, extremamente humanos. E um dos advogados de acusação, Louis Canning (Michael J. Fox, o inesquecível ator da trilogia "De Volta para o Futuro") , utiliza uma doença - discinesia tardia - para ganhar simpatia de júris, juízes e testemunhas, o que torna os casos em que ele atua mais interessantes.


                                           O elenco principal


                                           Kalinda, a super investigadora

domingo, 22 de março de 2015

Thelma e Louise, pioneiras em tudo



Thelma e Louise fazendo selfie quando ela nem tinha sido inventada ainda... pioneiras!

Perception da realidade


Brilhante episódio de PERCEPTION, o 11º da terceira temporada, quando ouvimos as palavras finais do Dr. Daniel Pierce, nosso querido e excêntrico neurocientista:

"Quando encaramos o futuro, nosso córtex cingulado anterior rostral determina se nossa visão será de um céu azul ou de uma tempestade.
Mas otimismo e pessimismo não estão conectados. Usando técnicas cognitivo-comportamentais, podemos superar nossa tendência para a desgraça e a tristeza.
Então, o que queremos fazer?
Queremos nos debruçar sobre os erros do passado, coçar todas as nossas feridas?
Ou podemos fazer um novo começo, e sermos gratos pelo que temos, apreciar nossos relacionamentos?
Nossas vidas são mais ricas quando escolhemos o otimismo.
E se o escolhemos, podemos ver que nosso copo está um pouco mais cheio do que achávamos."

 Quer saber mais sobre isso?

Leia um texto bem simples sobre a neurologia do pensamento positivo.

sábado, 21 de março de 2015

Perception: series finale decepcionante!



Chatésimo quando cancelam uma boa série da qual tu és fã!
Basta baixar um pouco a audiência e as produtoras já tremem com a possibilidade de ter menos lucro. Não têm a menor consideração com o público, apenas se for uma grande parcela dele que esteja assistindo, aí são capazes de qualquer coisa pra segurá-lo.
Enfim, são as regras do capitalismo: deu lucro, vamos investir; não deu, acaba logo com isso!

PERCEPTION teve apenas 3 temporadas e um péssimo series finale, o que comprometeu totalmente a criatividade do que foi realizado desde o início. Quem assistir somente a esse episódio pensará que a série não tem qualidade, fizeram um trabalho tosco e sem nexo, uma lástima destruir desta forma a trajetóira do Dr. Daniel Pierce, brilhante especialista em neurologia ajudando o FBI a solucionar crimes.
Esquizofrênico, ele trouxe mais luz sobre esse transtorno - suas alucinações são a cereja do bolo - além de explicar didaticamente o funcionamento das nossas mentes, muitas das suas colocações me levaram a pesquisar mais sobre o comportamento humano.

Alucinações marcantes de Daniel Pierce