terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Hit an Miss

Pensei que já tinha visto o máximo sobre transexualismo, na ficção das telas, com o filme The Crying Game (Traídos pelo Desejo), onde um soldado apaixona-se por uma garota que canta num nightclub. Quando descobre que ela é uma dama que tem um pênis entre as pernas, foge mas não consegue desligar-se da poderosa sedução que já acontecera, quando ainda não sabia desse detalhe desconcertante... Quem viu Jody, num maravilhoso vestido dourado, cantando The Crying Game, pode entender o motivo da paixão!


Comecei a assistir à série Hit an Miss (2012), que trata da da história de Mia, que nasceu homem e guarda dinheiro para realizar a operação que irá "transformá-la" em mulher, sendo que para isso atua como competente assassina profissional. Até o dia em que recebe carta de uma ex-namorada, morrendo de câncer e revelando que ela é pai de um garoto de 11 anos. E há mais 3 crianças que ficarão sozinhas após a sua morte (filhos de outros relacionamentos), logo, ela precisa de alguém que tome conta dessa prole. Obviamente, acontece uma reviravolta na vida de Mia, interpretada por Chloë Sevigny, impecável, numa interpretação realista e dramática, sem ser piegas.



Acima, a prole de Wendy que Mia assume: Riley (Karla Crome), de 16 anos, Levi (Reece Noi, de “Silk”), de 15 anos, e Leonie (Roma Christensen), de seis anos (além do seu próprio filho, Ryan). Abaixo, o poster da série. 

Criada por Paul Abbott, a série inglesa tem a acidez e o realismo de Shameless, do mesmo autor. Aliás, as séries britânicas diferenciam-se das norte-americanas justamente por estes atributos, pela falta da hipocrisia e da maquiagem existentes nas produções dos EUA. São histórias sem máscaras, ou seja, quase documentários, mas com muita habilidade narrativa.

Um dos personagens mais interessantes é o filho de Mia, Ryan (Jorden Bennie), um garoto muito inteligente, que entre outras sacadas geniais, descobre-se, sem o estímulo de ninguém, contra a morte de animais; não quer mais comer carne, fica chocado ao assistir à morte de uma vaca, questiona as aulas de biologia na escola, onde abrem sapos com bisturis "pela ciência" e liberta os animais aprisionados para as tais experiências. Um ativista nato!



A primeira temporada teve apenas 6 episódios, o que acabou transformando-a numa minissérie.
Uma lástima o cancelamento, quando há tantas séries sem graça no ar.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Ho, ho, ho...

American Horror Story, a melhor série de horror de todos os tempos: o tom escuro é espelhado na novela da ABC "Dark Shadows" e os roteiros inspiram-se em filmes e personagens de terror clássicos, bem como em assutadoras figuras da realidade. Acho que possui um feeling muito "Stephen King"...

Cada temporada da série conta uma história diferente. A segunda - Asylum - obviamente, se desenrola dentro de uma insitutição para doentes mentais; mas quem será mais doido lá dentro, os internos ou aqueles que supostamente estão ali para tratá-los?

Sister Mary Eunice, cada vez mais diabólica: uma freira totalmente possuída; alguém se habilita a fazer o descarrego? kkk

  

Episódio de Natal: aterrorizante...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mary-Louise Parker

Mary-Louise Parker começou a carreira atuando numa novela e fazendo papéis no teatro. Participou de alguns filmes comerciais e na década de 90, atuou bastante em filmes independentes: cativante seu papel em Fried Green Tomatoes (Tomates Verdes Fritos, 1991), um drama sobre a amizade verdadeira entre mulheres.
Mas a falta de melhores oportunidades no cinema a levou para a TV, onde sua atuação em Angels in America (minissérie da HBO, 2003) a presenteou com um Emmy e um Globo de Ouro.
No entanto, foi em Weeds, como a dona de casa suburbana, Nancy Botwin, que decide vender maconha para manter seu life style e sustentar a família depois da morte do marido, que recebeu a verdadeira consagração. Ganhou um Globo de Ouro (Melhor Atriz de Comédia/Musical) e foi indicada 3 vezes ao Emmy pela sua performance na série do Showtime. Weeds teve 8 temporadas (2005-2012).
No cinema, atualmente, ela pode ser vista no agitadíssimo R.E.D. (Red - Aposentados e Perigosos), ao lado de Bruce Willis (rolou uma química muito boa entre eles no filme), realizado em 2010 - R.E.D. 2 já está sendo produzido.

 
              Como Ruth Jamison, em Tomates Verdes Fritos.

 
                 Como Harper Pitt, em Angels in America


             Weeds


             Como Sarah, em R.E.D.

Curiosidades relacionadas:

Little boxes

Hemp milk

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Johnny Depp

A cada filme em que atua, Johnny Depp constrói um personagem especial e único, ele é um camaleão! Na imagem, alguns de seus trabalhos mais conhecidos e cultuados:

 


1984 - A Nightmare on Elm Street (A Hora do Pesadelo)- interpretou Glen Lantz, namorado de Nancy, a personagem principal. Foi sua estreia no cinema.

1990 - Edward Scissorhands (Edward Mãos de Tesoura) - fez o papel de Edward, a criação de Vincent Price, que morre antes de concluir seu trabalho, deixando-o com tesouras em lugar das mãos. Foi sua primeira parceria com Tim Burton.

1994 - Ed Wood (Ed Wood) - Uma comédia biográfica onde ele assumiu a identidade de Edward Davis Wood Jr., considerado o pior diretor de todos os tempos. Na verdade, ele é foi um produtor e diretor de filmes trash e de ficção científica, que usou da inventividade para fazer frente aos parcos recursos técnicos e orçamentários dos quais dispunha.

1998 - Fear and Loathing in Las Vegas (Medo e Delírio) - O roteiro é baseado no livro de Hunter S. Thompson, onde ele é o jornalista Raoul Duke, enviado para Las Vegas para cobrir o Mint 400, uma corrida de motos no deserto, tarefa que se torna uma viagem alucinógena.
Foi também o narrador do documentário sobre Hunter S. Thompson, realizado em 2008 - Gonzo: The Life and Work of Dr. Hunter S. Thompson (Gonzo: Um Delírio Americano): "Hunter S. Thompson foi uma dos últimas vozes realmente independentes do jornalismo nos EUA. Escritor aclamado, criou um estilo para criticar o sistema vigente, que batizou de 'gonzo'. Cria dos anos 60, levou às últimas conseqüências a doutrina de sexo, drogas e rock n’roll. Por outro lado, andava armado e foi membro da conservadora associação de lobbistas de armas NRA. Através de depoimentos de amigos e parentes, material de arquivo e citações de textos inéditos, o documentário se debruça sobre o período mais provocador e produtivo do autor de 'Fear and Loathing in Las Vegas'."
Depp volta a envolver-se com a obra de Thompson (seu livro The Rum Diary), quando filma The Rum Diary (O Diário de um Jornalista Bêbado), realizado em 2011, onde vive o jornalista Paul Kemp que, na década de 1950, se muda de Nova York para trabalhar num jornal fictício, The Daily News, em San Juan, capital de Porto Rico.

1999 - Sleepy Hollow (A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça) - Filme baseado no conto "The Legend of Sleepy Hollow", de Washington Irving. Nele, Depp interpreta o investigador Ichabod Crane, enviado ao condado de Sleepy Hollow para desvendar uma série de assassinatos misteriosos, onde todas as vítimas são encontradas decapitadas.

2003 - Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl (Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra) - Baseado no brinquedo Pirates of the Caribbean dos parques temáticos da Walt Disney Parks and Resorts, o filme apresenta Depp como o pirata e Capitão de navio, Jack Sparrow; sucesso comercial, trouxe muitos prêmios para as mãos do ator. Teve três sequências: Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest (Piratas do Caribe: O Baú da Morte), em 2006; Pirates of the Caribbean: At World's End (Piratas do Caribe: No Fim do Mundo), em 2007 e Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides (Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas) em 2011 (cujo roteiro foi inspirado no livro On Stranger Tides, de Tim Powers).

2005 - Charlie and the Chocolate Factory (A Fantástica Fábrica de Chocolate) - Novamente dirigido por Tim Burton, faz o papel de Willy Wonka; a história baseia-se em um livro homônimo, do escritor galês Roald Dahl, publicado em 1964, onde Charlie é um garoto pobre que encontra um dos Convites Dourados para conhecer a fantástica fábrica de chocolate de Wonka.

2007 - Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street (Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet) - Em outra parceria com Tim Burton, ele faz o papel de Benjamin Barker. O filme tem roteiro adaptado de um musical da Broadway e conta a história do barbeiro que vivera em Londres com sua bela esposa e a filha, ainda um bebê, até que um juiz corrupto, possuído pelo desejo de tomar a mulher, o condena a prisão sob exílio em algum lugar na Austrália. Quando ele retorna, só deseja a vingança.

2010 - Alice in Wonderland ou Tim Burton's Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas) - Depp é o Chapeleiro Maluco, no obra baseada no clássico Alice no País das Maravilhas, escrito por Lewis Carroll. O filme se passa 13 anos após a história original, com Alice já com 19 anos.

2012 - Dark Shadows (Sombras da Noite) - Depp e Tim Burton novamente juntos numa produção cinematográfica: o personagem Baranabas Collins sofre nas mãos de uma bruxa, que por vingança o transforma em vampiro e enterra-o vivo; 220 anos depois, ele desperta e tem que encarar um mundo desconhecido e estranho.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Freaks

"O horror nos atrai porque ele diz, de uma forma simbólica, coisas que nós teríamos medo de falar de viva voz, e aos quatro ventos; ele nos dá uma chance de exercitar emoções as quais a sociedade nos exige manter fora do alcance da mão. O filme de horror é um indulto do comportamento desviante, antissocial, por procuração - cometer atos de violência gratuita, ter condescendência com nossos sonhos de poder pueris, rendermo-nos aos nossos medos mais covardes. (...) As histórias ou filmes de horror dizem que está tudo bem em nos juntarmos à turba, nos inserirmos no todo da existência tribal e destruir o forasteiro. Quando nós nos voltamos para o cinema de horror ou a literatura de suspense esperamos que nos digam aquilo que sempre suspeitamos - que todos os caminhos conduzem à merda." Stephen King

Como primeira joia da coleção de filmes de horror que colocarei aqui no blog, escolhi Freaks, de Tod Browning, produzido pela MGM, em 1932.

   

Segue um texto de Stephen King analisando o filme, publicado no livro Dança Macabra (Ed. Francisco Alves, 1989):

"Freaks é a história de Cleópatra, uma bela acrobata que se casa com um anão. Tem o coração negro como a meia-noite numa mina de carvão. Ela não está interessada no anão, mas em seu dinheiro. Como aquelas aranhas-fêmeas-traiçoeiras-comedoras-de-macho, Cleo logo começa a manter relações com outro homem; nesse caso, é Hércules, o fortão do espetáculo. (...) Essas duas pragas começam um programa sistemático para envenenar o pequeno marido de Cleo. As outras atrações do parque descobrem o que estava ocorrendo e realizam uma vingança quase indescritível sobre o casal de malfeitores: Hércules é morto (há um rumor de que na concepção original de Browning, ele deveria ser castrado) e a bela Cleópatra é transformada numa mulher pássaro, coberta de penas e sem as pernas.

Browning cometeu o erro de usar aberrações verdadeiras em seu filme. Nós só podemos nos sentir realmente bem com o horror na medida em que podemos ver o zíper subindo às costas do monstro, quando compreendemos que não estamos fazendo graça com a desgraça. O clímax de Freaks, quando o Torso Vivo, a Curiosidade sem Braços e as Irmãs Hilton (gêmeas siamesas), entre outros, resvalam e caem pela lama, perseguindo a escandalosa Cleópatra, é simplesmente demais. Até mesmo alguns dos plácidos exibidores da MGM se recusaram terminantemente a mostrá-la, e Carlos Claren reportou na sua Illustrated History of the Horror Film (Capricorn Books, 1968) que na pré-estréia do filme "uma mulher saiu correndo do cinema para dentro de uma igreja".

O filme foi exibido - depois de uma adaptação - numa versão tão exageradamente cortada que um crítico de cinema reclamou que ele não tinha a menor ideia do que estava assistindo. Clarens mais tarde nos conta que o filme permaneceu banido por 30 anos no Reino Unido. (...) Freaks é hoje em dia exibido, de vez em quando, nos canais PTV e talvez nesse momento já seja encontrado em vídeo cassete. Mas até hoje ele permanece como fonte de calorosas discussões, comentários e conjecturas entre os fãs do horror - e, ainda que muitos tenham ouvido falar dele, surpreendentemente poucos realmente o assistiram."

Nota: Como o texto acima foi escrito em 1981, não existia ainda o DVD. Freaks foi transposto para o VHS com cortes abruptos e algumas cenas retiradas, mas na versão lançada em DVD pela Warner Home Video, em 2004, essas imagens foram recuperadas e há 3 finais alternativos para a história, como parte do material suplementar. Além disso, o filme contém comentários de David Skal, autor da biografia de Tod Browning - Carnaval Negro: O Mundo Secreto de Tod Browning, Mestre do Macabro em Hollywood (lembrando que Carnaval aqui significa Circo de Horrores, espetáculo apresentado em parques de diversões ambulantes). Skal também narra comentários em áudio e aparece ao longo de Freaks: Cinema B, documentário incluído nos extras. Há muitos erros nas legendas em inglês, que parecem ser o ponto fraco do disco. Dá para adquiri-lo aqui.


Cleópatra e Hércules - na época, o quimono
era considerado roupa de "vagabunda".


Olga Baclanova: a traiçoeira Cleópatra


 Freaks unidos, jamais serão vencidos

Quem se tornou muito popular, após atuar em Freaks, foi Schlitzie Surtees, nascido em 1901, sendo essa data uma suposição, pois na verdade ninguém sabia nada sobre o jovem que foi abandonado pela família. Ele sofria de microcefalia, uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade do feto ou criança, e por isso tinha um crânio bem pequeno, baixa estatura e retardamento mental severo como se tivesse 3 anos.

 Schlitzie Surtees

Schlitzie era homem, mas para que ficasse com um aspecto ainda mais tosco e bizarro, Tod Browning pediu que se vestisse de mulher para atuar (há uma versão que afirma que ele usava tais camisolões porque facilitava o uso do banheiro). A partir daí, só se apresentou em público desta forma. Faleceu aos 70 anos em um asilo, em 1971.

Há pouco tempo, a série American Horror Story, na sua segunda temporada - Asylum - que se passa numa instituição para doentes mentais, homenageou Schlitzie ao caracterizar um dos internos com a sua imagem.

 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Sequência, prelúdio, remake, reboot

Existem algumas palavras que são comuns em textos sobre cinema e séries de TV e muitos as confundem. Mas vamos deixar tudo bem explicadinho, pra ninguém cometer mais gafes.

Sequência - também conhecida pelo termo em inglês, sequel, é o mesmo que uma continuação, ou seja, uma trama volta a partir do ponto onde parou. Exemplo: a sequência da série Dallas em 2012, retomando a saga iniciada em 1978.

 

Prelúdio - ou prequel, conta uma história que aconteceu anteriormente a um filme (ou filmes) que já foi lançado.
Exemplo: os eventos de Hannibal - A Origem do Mal (2007) são anteriores aos mostrados nos outros filmes com o personagem Hannibal Lecter: Dragão Vermelho (1986), O Silêncio dos Inocentes (1991), Hannibal (2001) e Dragão Vermelho (2002).
Interessante citar que o filme Dragão Vermelho de 1986 é praticamente desconhecido do grande público. "Esta é a primeira adaptação do livro Red Dragon de Thomas Harris para o cinema e também a primeira aparição do personagem Hannibal Lecter, aqui interpretado por Brian Cox. A história tem como personagem principal o agente do FBI Will Graham (William Petersen) que precisa da ajuda do Dr. Hannibal Lecter (Brian Cox), que está preso, para tentar a captura do serial killer chamado A Fada dos Dentes, na realidade Francis Dolarhyde (Tom Noonan)." O Dragão Vermelho, remake de 2002, "é a versão da mesma história do filme de Michael Mann de 1986 que saiu do papel para tentar levantar a série, pois o filme Hannibal feito um ano antes por Ridley Scott acabou exagerando na dose da violência, deixando de lado o suspense psicológico do clássico O Silêncio dos Inocentes. Apesar de Ratner não ser especialista em suspense, ele consegue bom resultado mostrando o agente do FBI Willl Graham (Edward Norton) sendo chamado de volta pelo seu antigo chefe (Harvey Keitel) para tentar fazer com que o Dr. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) coopere na busca do assassino tatuado Fada dos Dentes (Ralph Fiennes), o que ele aceita em troca de algumas regalias. Os eventos deste filme acontecem antes do ocorrido em O Silêncio dos Inocentes." (Fonte do texto entre aspas: Cinema - Filmes e Seriados)
Logo, Dragão Vermelho também é um prelúdio, do filme O Silêncio dos Inocentes.



Remake - termo em inglês, significa refazer. Nesse caso, pegam um trabalho antigo e o refazem com novo elenco e algumas modificações, mas respeitando a trama original. Há bastante tempo, a indústria cinematográfica vem apelando para esse recurso, a refilmagem (talvez pela falta de bons novos roteiros).
Os exemplos são inúmeros mas vou ficar com esse: Vampiros de Almas (Invasion of the Body Snatchers) - O clássico de 1956 de Don Siegel já teve três remakes. O primeiro foi rodado em 1978, intitulado igualmente como Invasion of the Body Snatchers (Invasores de Corpos), de Philip Kaufman. O segundo, Body Snatchers (Invasores de Corpos - A Invasão Continua), dirigido por Abel Ferrara em 1993 e o terceiro, The Invasion (Invasores), realizado em 2007.

  

Reboot - significa reiniciar, no sentido de descartar toda continuidade anterior em uma série e começar de novo, usando um elenco diferente e sem respeitar a trama original. São utilizados recursos como distorção da realidade ou viagens no tempo e um dos motivos de renovar e revigorar uma série de filmes é atrair novos fãs e estimular a bilheteria.
Exemplo: Depois de uma série de projetos mal sucedidos para ressuscitar Batman na tela, Batman Begins (2005) conseguiu esse feito."Batman & Robin, um dos maiores desperdícios de dinheiro da história do cinema americano, fez muitas pessoas jurarem que jamais voltariam a ver outro filme baseado no herói ou em qualquer outro personagem de quadrinhos – o filme foi tão ruim que as carreiras dos principais envolvidos nele nunca mais foram as mesmas (...) Foram precisos dois caras britânicos para recuperar a imagem do Homem-Morcego e fazê-lo voar novamente: o diretor Christopher Nolan e o ator Christian Bale. A ressurreição cinematográfica do personagem veio em Batman Begins, uma prova de que, às vezes, para se recomeçar é preciso olhar para trás e voltar ao início de algo para se recuperar a sua essência."(Fonte do texto entre aspas: O Blog que não Estava Lá)

   
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